Outro exemplo da impaciência da torcida, é o caso Leston. Em todos os anos, início de campeonato a maioria dos clubes tem que remontar as equipes, e nem sempre conseguem todas as suas peças. No caso do Remo, o técnico Cacaio que subiu a equipe para a série C, não teve seu contrato renovado. A diretoria remista, então, optou por um técnico novo, que tem no seu currículo um acesso para a série B. Leston, ao que parece é inteligente e ousado. Mas ainda sofre com a falta de peças para encaixar no seu quebra cabeça e montar o time. O problema é que o torcedor não entende que isso não é feito em 4 jogos, um planejamento inteiro não pode ser posto em prática em poucas partidas. Amargou uma derrota no campeonato paraense, com um time apático em Santarém. E os torcedores já pediram sua cabeça, e não há dúvidas de que muitos já gritem pelo Cacaio, pelo que conseguiu com o clube.
Um caso que serve de exemplo está bem próximo do torcedor remista, é só olhar para o outro lado da Almirante. Dado Cavalcanti iniciou o seu trabalho em 2015, sem experiência alguma no campeonato paraense, amargou a derrota para o rival que culminou na sua eliminação da Copa Verde e do segundo turno do Paraense. Boa parte da torcida quis sua queda. Mas a diretoria bicolor teve pulso firme e manteu o técnico porque achava que ele poderia fazer um ótimo trabalho. E fez. Por pouco não levou o Paysandu a conquistar um acesso para a série A. Em 2016, a torcida já pediu sua permanência, hoje com o Bicola segue 100% no Parazão.
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| Marcelo Seabra/OLiberal |
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